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Material educativo: Somos América Latina, um povo que caminha
De fevereiro a maio, o Museu da Imigração recebe duas exposições voltadas para a temática de migração contemporânea com fotografias de Chico Max: La Jornada: a resiliência do povo venezuelano em busca de refúgio no Brasil e Costurando Dignidade. A primeira tratou de migrantes e refugiados venezuelanos que chegaram ao Brasil por Roraima, retratando e individualizando histórias de deslocamento que são comumente exibidas pela grande mídia de maneira massificada. Já a Costurando Dignidade, atualmente em cartaz, retrata doze mulheres, em sua maioria migrantes bolivianas, que foram submetidas a situação de exploração em oficinas de costura, problematizando as condições de trabalho a que muitos migrantes são submetidos.
No desafio de relacionar essas exposições, sem buscar comparações entre grupos de migração distintos, o Núcleo Educativo do Museu da Imigração produziu um material para a compreensão dos movimentos migratórios contemporâneos no Brasil, partindo de dados e referências acessíveis que contrapõem o senso comum constantemente relacionado à temática da migração. Ele contém uma narrativa gráfica que busca desmistificar alguns aspectos da migração latino-americana e brasileira, oferecendo subsídio para o trabalho de educadores e pesquisadores que querem se iniciar no tema. O material educativo intitulado Somos América Latina, um povo que caminha está disponível para distribuição no Museu e em formato online, acessível neste link.
Chico Max é diretor de arte e fotógrafo. Iniciou sua carreira em 1986. Trabalhou com fotografia publicitária e em editoriais de diversas revistas. Também são de sua autoria as fotos de migrantes que compõem o Atlas das Migrações, do Observatório das Migrações do Estado de São Paulo (NEPO/UNICAMP).